Temos muito gosto em apresentar a primeira exposição individual "A Memória viva nasce a cada dia, florescendo" de Catarina Branco na Galeria Belo-Galsterer. No âmbito das preparações para esta exposição da artista, surgiram várias questões acerca do seu trabalho, que tentámos esclarecer através de uma entrevista à artista. Depois de ter recebido as respostas da artista às nossas perguntas, achámos tínhamos de partilhar a nossa conversa com o público, uma vez que se fala de assuntos que têm a ver com questões pertinentes levantadas no âmbito dos trabalhos aqui apresentados, e que ao mesmo tempo relevam um aspeto importante do pensamento e da criação da própria artista.
Temos muito gosto em convidar para a inauguração de:
We are very pleased to invite you to the opening of:
We are very pleased to invite you to the opening of:
A
Galeria Belo-Galsterer tem muito gosto em convidar para a inauguração das
exposições de Catarina Branco A Memória viva nasce a cada dia, florescendo e
de Jorge Molder Fúscia.
A
artista açoriana Catarina Branco apresenta a obra site-specific –“Caligrafia”
na Galeria Belo-Galsterer, e também alguns dos seus trabalhos mais recentes
da série “Trama de Luz” de 2014.
Sobre o seu trabalho e esta exposição a artista diz-nos o seguinte: “A primeira característica comum presente nos meus trabalhos é, sem dúvida, a memória. Ao resgatá-la e tratá-la como uma coisa viva, torno-a ativa, permitindo assim o florescimento de novas histórias que acrescentam algo mais à minha identidade, acentuando as suas diferenças, para que ela não seja esquecida. […] No que diz respeito ao meu processo de trabalho, posso afirmar que este constrói-se quase sempre a partir de um lugar específico, que é a cultura açoriana, mas, através desta, faço referência ao que é característico de qualquer civilização – o seu lado de miscigenação ou de hibridação. Nos meus diversos projetos, podemos verificar as ligações estabelecidas com África, o Brasil e o Oriente. Este aspeto coloca as minhas obras numa perspetiva verdadeiramente globalizante, refletindo sobre a ideia de equivalência ou partilha cultural.”
Catarina
Branco nasceu em Ponta Delgada, em 1974, onde vive e trabalha.
Realizou as suas últimas exposições individuais no MAMAM, Recife, Brasil (2014), na Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal (2013) e Carpe Diem,Lisboa, Portugal (2013). Participou em importantes exposições colectivas institucionais no Brasil, EUA, Espanha e Portugal.
Jorge
Molder criou um novo trabalho, específicamente, para a Galeria
Belo-Galsterer, a que chamou Fúcisa.
Jorge
Molder nasceu em Lisboa, em 1947, onde vive e trabalha.
Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Recebeu o Prémio AICA/Portugal (2006/07) e o Grande Prémio Fundação EDP / Arte (2010). Foi artista convidado na 24a Bienal de São Paulo (1994), e representou Portugal na 48a Bienal de Veneza (1999). A sua obra encontra-se representada internacionalmente em alguns dos mais importantes acervos de arte contemporânea. Em 1977 realizou a sua primeira exposição individual, e desde então tem vindo a realizar inumeras exposições em galerias e museus internacionais. |
[En.Vs.]
We
are delighted to invite you to the opening of the exhibitions by Catarina
Branco A Memória viva nasce a cada dia, florescendo (1) and by Jorge Molder
Fúcsia.
About
her work and this solo exhibition, the artist tells us the following:
“The first common characteristic of my works is, without doubt, memory. By rescuing it and taking care of it, like it was something alive, I activate it, allowing it to create new growing histories that add something more to my identity, accentuating its differences, so it won’t be forgotten. […] In regard to my work process, I can confirm that this is almost entirely made up parting from a specific place, which is the Azorian culture, but through it, I’m able to make references to what is characteristic to any civilization – its face of miscegenation or hybridization. In several projects of mine you can find connections established with Africa, Brazil or the Orient. This aspect puts my work in a truly global perspective, reflecting on the idea of equivalence or cultural sharing.”
Catarina
Branco was born in Ponta Delgada, Azores Islands, Portugal, in 1974, where
she lives and works.
Her last solo exhibitions where realized at MAMAM, Recife, Brazil (2014), at Gulbenkian Foundation, Lisbon, Portugal (2013) and Gallery Fonseca Macedo, Azores, Portugal (2014). The artist participated in important museum exhibitons in Brazil, Portugal, Spain and the USA.
(1)
[Vivid memory is born every day, blossoming]
Jorge
Molder created Fúcsia a new work especifically for the space of Galeria
Belo-Galsterer.
Jorge
Molder was born in Lisbon, in 1947, where he lives and works.
Jorge Molder graduated in Philosophy at the Faculty of Arts, University of Lisbon. He was awarded with the AICA / Portugal Award (2006/07) and received the prestigious award for lifetime achievements as Portuguese artist, the Grande Prémio Fundação EDP Arte (2010) He was a guest artist at the 24th Biennial of São Paulo (1994), and represented Portugal at the 48th Biennale of Venice (1999). His work is represented internationally in some of the most important collections of contemporary art. In 1977 he presented his first solo exhibition, and since then has realized numerous exhibitions in international galleries and museums. |
Galeria
Belo-Galsterer
Rua Castilho 71, RC, Esq.
1250-068 Lisboa - Portugal
Rua Castilho 71, RC, Esq.
1250-068 Lisboa - Portugal
T.
+351-213815914
E. galeria.belogalsterer@gmail.com
W. www.belogalsterer.com
E. galeria.belogalsterer@gmail.com
W. www.belogalsterer.com
http://vimeo.com/112502405
http://vimeo.com/112502413
Caligrafia - Peça de chão - papel picotado/ madeira - dimensões variáves
Trama de Luz - papel recortado - 65X50 cm- 2014
Trama de Luz #1 - papel recortado - 65X50 cm- 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário